sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CASAMENTO COM CENAS QUE MARCA UM DIA ESPECIAL

Como ponto de partida, inicio este artigo com esta belíssima foto de um casamento no campo.

Todo o glamour do universo da moda não mexeu com minha vaidade, embora seja um pouco vaidoso. Ao que tudo indica, tudo é modéstia de minha parte. Tenho um jeito simples e gosto de elegância com simplicidade.

Hoje comprar em loja de departamentos é chique. Mas não foi sempre assim. Confiando em meu jogo de cintura e no meu ‘feeling fashion’, cito a inesquecível princesa Lady Diana. Ela colocou os estilistas ingleses no mapa europeu da elegância usando trajes maravilhosos, por se também apaixonada pela arte do bem vestir. Por me considerar um ‘arbitre d’élégance’ e em função de destacar o casamento em chácara, seguindo a linha Informal publico este desenho criado por mim, que poderá ser usado durante o dia por uma madrinha, na cerimônia, inclusive religiosa.

Enquanto colunistas de alta e baixa plumagem ficam decifrando e impondo o seu ponto de vista, do que é melhor, em termos de publicação relacionada ao enlace matrimonial, sob uma forte influência de carga positiva da música “Marcha Pompa e Circunstância” de Elgar, diante dos princípios básicos, como reza o catecismo de boas maneiras, e por ser um conhecedor de moda, seguindo o meu instinto, começo a escrever sobre este assunto encantador.

Eros é o deus do amor. Na fantasia dos povos o filho de Afrodite (a deusa do amor) e Ares (deus da guerra) vive como um membro alado, que aponta sua seta e arco para os corações de deuses e homens, para que se apaixonem um pelos outros. Ele é o símbolo do amor libidinoso.
Em Gênesis 1:27-28 é dito que criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus criou; o homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundados, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a, Dominai...”
Gibran já exaltava o amor, tido como grande sentimento da seguinte maneira: “O amor é a única flor que brota e cresce sem ajuda das estações”.
Estamos em novembro, a Primavera faz parte , agora, do cenário tropical do Brasil, paisagens com parques floridos transcendem em rebuscados canteiros que exalam, aromas que se confundem com o cheiro de famosos perfumes e com suas lindas flores, realçam ainda mais a natureza.
Para quem não sabe, Flora é a deusa das flores e dos jardins. E em relação a estação em vigor, a palavra primavera surgiu no século XVI e vem do latim significando o início do verão. Nela há mais brilho e poesia no ar. É quando os dias passam a ficar mais longos que as noites.
As flores com tantos predicados e cheias de beleza, na composição de arranjos, retrocede ao passado através der estórias e marca importante presença, inclusive, em enlace matrimonial.




Em referência ao belo assunto quero enaltecer a figura mitológica Ísis, a deusa do casamento.
Investir em cultura para me aproximar das pessoas é uma das obrigações que tenho na vida. De acordo com o assunto em pauta, leio tanto sobre moda e estilo em revistas, sites ou blogs para que certas orientações para esse tipo de evento – refiro-me a casamento -, venham soar como senso comum.
Em festa de casamento, cada detalhe é importante para tornar o evento inesquecível. Mas se não houver planejamento, a cerimônia pode se transformar em sinônimo de dívidas e estresse.
Por isso, o primeiro passo, para quem deseja oficializar a união em grande estilo é organizar as finanças. O principal erro de muitos casais é gastar mais do que podem pagar. O valor total do evento depende de diferentes fatores, como antecedência no planejamento, local da cerimônia, número de convidados, tipo de bufê e até o dia da semana.
A festa pode ficar mais barata de acordo com a época do ano e até com o dia escolhido. Eventos que ocorrem no meio da semana significam uma economia de até 40% no aluguel do salão. Existe casal que quer imitar uma festa da qual gostou muito, mas se esquecem que essa festa vai além de suas posses. Então, sugiro que se inspire em uma cerimônia que tenha dado certo, mas antes o casal precisa ver quais são as condições reais, quanto cada um ganha, se os pais dos noivos vão ajudar com os gastos, entre outros pontos.
Há quem pense que pelo fato de ser um ‘personal stylist’, ou seja, um especialista que acompanha as noivas meses antes do evento para ajuda-las a chegar ao seu ideal de beleza, me falta ‘know how’ a respeito de cultura sobre o assunto casamento.
Casar é uma decisão que deve ser tomada apenas quando já recolhemos todas as informações de que precisamos para avaliar quem é a pessoa com quem pretendemos conviver. Se unir com alguém que deseja apenas para fugir de casa e da família, devido as boas normas impostas para o perfeito convívio ou uma pessoa que carrega traumas do passado, são problemas que podem surgir, mas para cada caso, antes de se tomar decisão, tudo precisa ser analisado de forma criteriosa antecipadamente para não cometer erros.
Sem medo de errar, neste blog, registro que várias culturas antigas já consideram o casamento uma parte fundamental na vida da comunidade e na continuidade da espécie humana. Então, porque não refletir sobre a ideia bíblica de que o início da vida se deu no paraíso, onde nada faltava. Religiosidade à parte.
Na Grécia e na China, a união tinha a finalidade de eternizar os cultos dos antepassados. A esposa era conduzida para a casa da família do marido. Já entre os gregos, costumava-se oferecer um marmelo em pedido de casamento, em vez do anel. Isso, acontecia porque esse fruto representava a deusa do amor, Afrodite, na ilustração a seguir.

Não há dúvida, que dar informação precisa nesta coluna, é um respeito que tenho com todos. O Brasil e o mundo em geral, precisa estar informado, por isso digo, que a cerimônia como conhecemos hoje, nasceu na Roma antiga. Não se sabe o ano exato, mas vem de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente para a ocasião, com flores brancas (símbolo de felicidade) e ramos de pinheiro nos cabelos (para afastar os maus espíritos), além de se perfumarem com ervas aromáticas.












Desde então, o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma referencia à deusa Vesta ( da honestidade), que na mitologia grega, também é considerada a protetora do lar.
Cobrir o rosto da noiva com véu durante a cerimônia era um costume dos gregos na Antiguidade. Eles acreditavam que isso protegia a mulher do mau-olhado e do olhar dos outros homens.
Nos Estados Unidos, o Dia dos Namorados, ou seja, Valentine’s Day é comemorado em 14 de fevereiro, já no Brasil é dia 12 de junho. Após essa primeira fase, período de namorados românticos e apaixonados, acontece o noivado, grande degrau para se pensar em casamento.
Conforme o contexto em que aparece, o termo “casamento” tem diversos sentidos. A mesma palavra é usada para definir a instituição antropológica, a cerimônia ou a solenidade, o ato religioso e a situação de duas pessoas casadas.
Em julho de 2013, quem se encontrava nesse encanto de envolvimento amoroso era a top model Ana Beatriz Barros, que aguardava o namorado egípcio, Karim El Chiaty, pedir sua mão.
Para se casar com esse príncipe do Egito, Ana Beatriz está disposta a se converter ao islamismo, aliás, ela não vê sacrifício algum, haja visto, já namora há um ano e meio, isso de acordo com a data descrita anteriormente. Vestida de noiva para Istoé Gente, a bonita modelo adotou o lema ‘just have fun antes de dizer sim’. Atualmente Karin, tem 29 anos, é herdeiro de uma companhia de turismo do Egito, com negócios em Dubai e na Grécia, o poderoso se derrete: “Eu me sinto afortunado por tê-la em minha vida”.
Como se sabe o ser humano é gregário, gosta de viver com alguém, talvez, seja por isso que acontece o casamento.
Iniciar a construção de uma família, algo que não é tão fácil no Gabão, cuja capital é Libreville, aliás, é sua maior cidade.
Segundo as tradições gabonesas, o noivo deve sempre pagar aos pais da noiva um dote, avaliado entre 4 mil e 20 mil francos centro-africanos, moeda local, dependendo da família. Essa quantia, entretanto, não é fácil de conseguir, especialmente, pela população menos favorecida economicamente. A situação faz que os casais optempor apenas viverem juntos, adiando por tempo indeterminado o sonho de se casar e iniciar oficialmente uma vida matrimonial.

Vestido de noiva sofisticado

Vestido especial, véu, ‘bouquet’ de flores naturais, artificiais ou outros elementos chiques e ricos em detalhes, música romântica, chuva de arroz e muita alegria são os elementos fundamentais dos casamentos. De acordo com os ditames da moda, também variam os modelos da roupa e os rituais religiosos, entretanto, o sonho da união em cerimônias e festas permanece.
Para que o enlace matrimonial seja repleto de felicidade é necessário que se tenha o ingrediente básico, ou seja, o amor, Na Inglaterra no século XVIII, o amor romântico nasceu, ou pelo menos foi oficializado através de enxurrada literária que devastou os corações e ensopou os travesseiros das donzelas.
Eleger um amor pode significar eleger um novo tipo de vida abrindo mão de antigas rotinas às quais o casal eleito se havia acostumado.
Mistério, emoções, tesão, aventuras e muita beleza, são os ingredientes que fazem sucesso de qualquer filme ou livro.
O ator americano Joshua Cooke já dizia: “Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!” É com coração untado de amor e a massa cozida no fogo da paixão que o casamento acontece.
Dizem os românticos que “o amor pode separar corpos que se querem, mas nunca corações que se amam!”
NOIVADO
Antigamente, a promessa de casamento dava-se com o nome de esponsais, do latim ‘spondere’, que significa prometer. Ela consistia no combinado entre o pai e o noivo de conceder a sua filha para o casamento, passando mais tarde a ser uma promessa entre os próprios noivos. Entretanto, em virtude dos abusos cometidos com uma época na qual essa união era uma forma de consolidar alianças entre famílias, a igreja, viu-se obrigada a tomar uma atitude firme em relação ao assunto. Também, na medida que uma união de duas pessoas passou a se basear em relação sentimental, os esponsais caíram em desuso, e hoje em dia, perdura a promessa de casamento com o nome de noivado que obedecem a certas regras de etiqueta e conduta.
O noivado inicia-se com o pedido de casamento. Isso é um costume que vem de um tempo em que as mulheres só podiam se casar com o consentimento dos pais e esse pedido era feito por meio de um emissário. Antes de aceitar o pedido era comum, o pai inteirar-se da situação financeira do futuro genro e também de suas qualidades morais. Atualmente, o pedido, em geral, é somente um sinal de respeito com o pai da noiva.

O ANEL E AS ALIANÇAS

O anel de noivado é usado no dedo anular esquerdo até o dia do casamento. Antes de ir para a igreja a noiva deve passá-lo para o anular direito.
Antigamente, na Itália, o anel de noivado tradicional era um aro de platina com um brilhante e uma pérola. A esse tipo de engaste, com duas pedras juntas, dava-se o nome de Romeu e Julieta, lembrando a trágica união dos amantes de Verona. Na Inglaterra, era comum oferecer à noiva um anel de safira com brilhantes.
Ainda hoje o anel de brilhante é um símbolo de amor eterno, pois essa é a pedra mais resistente que existe. Mas outras pedras preciosas também podem ser escolhidas, tanto pela beleza como pela simbologia: diz-se que as esmeraldas têm o poder de garantir amor constante; as safiras são relacionadas à nobreza e ao poder; os rubis estão associados à saúde.
Nos tempos atuais muitos jovens preferem substituir o anel de noivado pelas alianças.

Geralmente as alianças têm gravadas as iniciais dos noivos e servirão para o casamento. Simbolizando a promessa de matrimônio desde o século XIII, a aliança de noivado é usada no dedo anular da mão direita, passando a partir do casamento a ser usada na mão esquerda, com gravação da data da cerimônia.
Para os egípcios, aliança é um círculo sem começo nem fim e significava eternidade, por isso casamento deveria durar para sempre. Milhares de anos mais tarde, os gregos descobriram os mistérios do magnetismo. Seus anéis eram de ferro imantados. Eles acreditavam que um imã tinha o poder de atrair o coração humano, órgão que representa o amor. Portanto, usar anéis após a celebração matrimonial atraía o coração do companheiro para sempre. O imã em formato de anel era usado no dedo anular da mão esquerda, pois se acreditava que ali havia uma veia ligada ao coração. Esse costume passou depois para os romanos, e a Igreja Católica manteve a tradição.

ALIANÇA PERSONALIZADA

O costume das alianças de noivado é de origem romana. Os casais que tinham baixa renda tinham alianças de ferro; já os bem-sucedidos tinham alianças de ouro e prata. Diante do conhecimento que tenho a esse respeito, sei, entretanto, que a Europa tem o noivado como tradição de seus costumes, desde antes da Idade Média.
Naquela época era feito um contrato por escrito, sendo um dos termos o compromisso da fidelidade entre os noivos até o casamento.
No que se refere a personalização da aliança, esclareço que cabe como maneira de personalizar é por meio da colocação de frases exclusivas. Esse costume é muito antigo e vem da Europa medieval.
Normalmente, os casais gostam de gravar seus nomes e a data do casamento, mas existem outras palavras, frases e até trechos de poemas. Veja algumas opções:
*Amour vincil omnia: O amor conquista tudo (latim)
*Semper fidelis: Sempre fiel (latim)
*Deus nos lunxil: Deus nos uniu (latim)
*Pari passu: Com o passo igual (latim)
*Semper amemus: Nós amaremos sempre (latim)
*Mizpah: O olhar de Deus entre nós quando estamos longe um do outro (hebraico)
*Amore mio: Meu amor (italiano)
*Il mio cuore e il tuo rer semper: Meu coração é seu sempre (italiano)
*Mon coeur est à vous: Meu coração é seu (francês)
*Pour toujours: Para sempre (francês)
*Voilà non coeur, garde – le bien: Aqui está o meu coração, guarde-o bem! (francês)
*Always: Sempre ( inglês)
*Forever: Para sempre (inglês)
*Love is eternal: O amor é eterno (inglês)
*Everday I love yo more: Cada dia eu te amo mais (inglês)
*Be mine: Seja minha (inglês)
*Te amo.
*Eu e você sempre.

O relacionamento a dois precisa de fidelidade, compreensão mútua e união. Quando esses fatores não estão presentes, a relação fica complicada.
Caso você não conhece o estilo e os ritos da cerimônia em que estiver presente, comporte-se como os demais.
Quando se penas no casamento no campo, logo vem em mente, heliporto, carruagens, ponte com lago, lago com patos, marrecos cisnes, aves exóticas soltas, pavões, araras, faisões, flamingos, além de micos, jardins policromáticos, gramados generosos entre outros recantos exclusivos de rara beleza que tornarão inesquecíveis essa data especial.
Muitas mulheres idealizam o grande dia desde muito novas. Nas primeiras brincadeirinhas com, as amigas já surgem o casamento como a mais completa forma de felicidade. Em tempo ressalto que a felicidade está a seu lado e você, não está enxergando-a.
Houve um tempo que as mulheres se preparavam durante boa parte de suas vidas para o casamento, cercadas pelo carinho e orientações de mães e avós.
Os tempos mudaram, e as mulheres assumiram novas responsabilidades e conquistaram novos horizontes. Isso, porém, não mudou a natureza feminina, que sabe que o lado de um do real, existe um mundo, mágico de romantismo. Como o tempo é um dos maiores inovadores, lembre-se sempre que há amor, nenhum aposento é pequeno demais e dentro do romantismo, nenhuma oportunidade melhor para viver este sonho, do que o dia do casamento.
Antigamente, as moças usavam alecrim no dia do casamento e depois passavam a adotar a murta que, acreditava-se, garantia e fertilidade. E o verde se tornou a cor dos noivos. Símbolo da eternidade, imortalidade, confiança no futuro, vida nova e esperança, talvez porque se associe à natureza – fonte de saúde e bem-estar.
Vestidos riquíssimos como este, exige decoração pomposa de alto gabarito. Leve em conta as características da igreja antes de decidir sobre a decoração. Por exemplo: numa igreja suntuosa deve-se evitar flores do campo, assim como arranjos florais arranjos forais muito elaborados não combinam com o despojamento da capela. Veja se a igreja comporta o uso de candelabros ou tocheiros com velas acesas, iluminação feérica, clássica música sacra, carros com ‘chauffeur’ e ‘dame’, ou seja, profissionais que vão cuidar de todo o tempo, assim como a ‘dame’ vai estar com a noiva na cerimônia, no local das fotos, na festa.  Convidados vestidosa caráter, equipe de fotógrafos para gravar para a posteridade as cerimônias e recepções com ‘champagne’ aos borbotões com bolos deliciosos e esculturais, considerado o ‘manjar dos deuses’ na comemoração do grande momento, na qual a noiva é tratada com prioridade.
A iluminação é um detalhe fundamental. Ela faz milagre e valoriza muito a igreja. Indiscutivelmente, existe aura mística nas luzes que tem tudo a ver com a igreja.

Antigamente era comum que os trajes de pajens e daminha fossem feitos em veludo, seguindo uma referência renascentista. Mesmo com outros estilos encorpados à moda, nada impede o uso do veludo para uma noite luxuosa.
Na hora do cortejo com pajens e daminhas, escolha trajes que tenham a ver com a celebração e, claro, com o casal.
Paisagens com campos floridos transcendem em rebuscados canteiros que exalam aromas que, inclusive, agradam tanto o nosso olfato.
Agora destacando o perfume, uma fragrância que marca o momento do casamento deve ser escolhida a dedo. Para facilitá-la e tirá-la de dúvida, não deixe de consultar o site Moz (www.osmoz.com.br), lançado pela Firmenich. Lá você encontra informações, histórias olfativas e muitos aromas para se apaixonar.



CASAMENTO INFORMAL

Para abrilhantar este artigo, nada como abrir este tema com ilustração de uma noiva usando flores naturais,  marcando classe, elegância e estilo. Aliás, esta é a proposta deste artigo.

É realizado pela manhã e a noite. Ele é bem descontraído e as regras são maleáveis. Neste estilo de casamento, a noiva pode escolher um vestido longo, no tornozelo ou até um ‘tailleur’ curto. Pode usar ou não véu. Já o noivo fica bem em um terno alinhado, e não há necessidade de damas e pajens.
Na festa pode-se servir refeição completa ou canapés, dependendo do horário ou ainda um ‘buffet’ de frios e ‘champagne’. Apesar da informalidade, por conhecer as regras sócias e entender da arte do bem-vestir, digo que nem pensar em usar jeans e muito menos entrar sem gravata.
A celebração do casamento é uma ocasião, como poucas, para seguir um ritual de refinado charme.

E não é à toa que se casar é muito bom – só quem vive sabe o quão é importante é se vestir de noiva e surgir ao som de uma música extremamente especial. A música invade o ambiente. A atenção de todos volta-se para a entrada. Lá está a noiva linda de branco em seu casamento na chácara. O desenho que ilustra este tópico é deste colunista social, também, ’doublé’ de estilista.
Chapéu e muito romantismo são chiques, tantos nos casamentos de manhã, quanto à tarde. Mas ele pede certa desenvoltura para ser usado com naturalidade, bem como um vestido ‘clean’.









De acordo com os historiadores, a mulher a se vestir de branco com flores de laranjeiras foi Maria Stuart (1542-1587), rainha da Escócia
O uso de flores de laranjeiras nas grinaldas mantém de uma tradição nascida de um hábito dos sarracenos. Posteriormente esse hábito foi para a Europa através dos Cruzados, até tornar-se tradição de vários países. É dito que sua preferência é tida para transmitir generosidade, felicidade, afabilidade, amor e fertilidade.
Por causa de analogia elas se fazem presentes nas grinaldas e ‘bouquets’.
Num revival de romantismo campestre as flores do campo impressionam pelas cores alegres e coloridas em ‘composèes’ interpretadas, longe de rigores e austeridade.
As flores nas grinaldas, nos ‘bouquets’ e na própria decoração da igreja ou salão, transmite sensação de festa.
Quando falo sobre flores, me vejo como se estivesse inserido no belíssimo jardim, em Giverny, que diante de sua sensibilidade artística o pintor impressionista Claude Monet (1840-1926) se inspirou para realizar suas últimas obras. Para quem quer saber a quem me refiro, segue uma ilustração com seu retrato.

BOUQUET

Verdadeiras obras de arte, os ‘bouquets’ são essenciais para o traje da noiva esteja completo. Arrojados ou tradicionais os ‘bouquets’ assumem diferentes estilos conforme a temporada. Por estarmos na Primavera, a paleta de cores vibrantes da estação dá energia de sobra para o grande dia.
Do clássico redondo ao ousado cascata o formato deve seguir o estilo das joias e do vestido.
S você deseja adequar o ‘bouquet’ ao seu estilo pessoal ou da cerimônia, as flores silvestres como girassóis são sempre bem-vindos, assim como as flores de cerejeiras. Lembre-se que as flores com estilo fazem a diferença do ‘bouquet’.
O ‘bouquet’ pode ser de lisiantos, hortênsias, acácias imperiais, agapantos, ou gérberas, como uma ou diversas cores em formato redondo e não muito grande.
Num ‘bouquet’ de gérberas, pode-se fazer tanto a escolha dessas flores, de formas harmoniosas em diversas cores, e caso queira cabe-me dizer, que associá-las a boca-de-leão branca e aster branca pode-se criar uma belíssima composição.
Embora que o arranjo que ilustra também este artigo relacionado a casamento, não tenha sido elaborado por mim, sempre gostei de optar por delicadas flores naturais, principalmente para a confecção de grinaldas e ‘bouquets’ de noiva. Isto não se trata apenas de uma escolha, mas uma missão a ser cumprida: preservar a felicidade dos noivos com flores emantadas para a fixação de ternura, virtude e compreensão.
Detalhe: o segundo ‘bouquet’ é mais indicado para um vestido mais sofisticado como o que aparece fotografado anteriormente no artigo no parágrafo em que falo em vestidos riquíssimos.

NOIVOS

Para os noivos, sem dúvida, um costume (calça e paletó, sem colete) com um belo corte é ideal para deixar o noivo elegante.


MADRINHAS

Embora toda pompa exige as circunstâncias, a elegante madrinha tem por obrigação honrar o convite para compartilhar desse momento especial. Charme, elegância e classe não podem faltar à ela. Como detalhe, ela não pode se esquecer de que o riso e o siso ajudam na descontração do grande evento nupcial. A perfeita madrinha age como cúmplice sempre, sendo irmã ou amiga, unida por laços de sangue ou afeto para transmitir à noiva segurança.

Ela sem dúvida tem um papel importante no altar, conforme mostra o desenho deste colunista.
É comum vermos convidadas ou madrinhas exageradamente arrumadas em cerimônias simples ou completamente apagadas em festas chiquérrimas.
Há noivas que designam a cor e o modelo de vestido que as madrinhas, pagens e daminhas devem vestir no dia da grande cerimônia. Outras, no entanto, deixam essa escolha a critério desses convidados de honra. Há ainda aquelas que indicam apenas a tonalidade a fim de harmonizar o altar.
As cerimônias noturnas são mais sofisticadas e exigem trajes à altura. Escolha, portanto, o modelo que mais combina com você. Os modelos de um ombro só chegaram para ficar. Dê um toque sutil de sensualidade em sua produção investindo na tendência do momento.



Como detalhe tradicional em trajes de festa, a renda surge em modelos com diferentes propostas.
Assim como também os tons nude ganham a noite com elegância e por serem neutros, podem vir em tecidos nobres como a seda, o ‘chiffon’ e o cetim; a cor em tom vermelho, em ‘shantung’, cetim, musselina, seda, renda, tafetá, crepe e gazar são versáteis e está sempre na moda. Sem dúvida, uma cor capaz de deixar seu ‘look’ de festa exuberante e luxuosa.
Por ter informação sobre o mundo ‘fashion’, madrinhas e convidadas também podem se aventurar ao uso do “backtothe future”. Nele a presença de tecidos metalizados, recortes geométricos e volumes bem localizados exploram hoje as tendências da moda, inclusive em horário diurno.
Como explicação simplificada, a estação pede as tonalidades mais sóbrias, misturando formas e até quem sabe, texturas em modelos supernaturais.
Por ser uma pessoa ‘up-to-date’ digo que o fato de assumir a paixão por moda, estar ligado nas tendências não quer dizer que não deva se refém a ela.
É importantíssimo que a mulher respeite o seu próprio estilo e sua forma física. “Forever”.
 Seguindo o meu ponto de vista, a melhor conselheira para o figurino de madrinhas e convidadas é a discrição. Ela com privilégio feminino, para seu traje, pode escolher decote ou recato. Naturalmente uma madrinha impecavelmente no altar, divide o importante momento com a noiva, sem roubar-lhe a cena porque sabe que a ‘star’ da festa é a noiva.
As madrinhas devem transpirar beleza, feminilidade e elegância. Quando essas qualidades se unem ocorre uma explosão de sintonia de estilo.
MANHÃ: - esse horário pede roupas suaves em tom pastel. Podem ser lisos ou em estampas pequenas ou médias.
Os tecidos podem ser em linho, crepe ou seda.
Vestido ou conjunto (saia e casaco) de comprimento Chanel.
Por ser um Casamento Informal, a cor lisa, sem estampa é mais apropriada. O chapéu de abas curtas. Luvas, sapatos e bolsa (carteira) de couro.
O Casamento Informal vai até 12 horas – das 14 às 18 horas. E em relação à descrição da forma elegante para a cerimônia religiosa, as sugestões descritas também servem para as mães dos noivos.
As cerimônias diurnas exigem, de certa forma, maior cuidado na escolha do visual.

PADRINHOS

Em um enlace matrimonial, os padrinhos também precisam estar bem vestidos.
Para os padrinhos para um casamento pela manhã, terno areia, cinza-claro ou caqui. Mesmo assim, continua valendo o curinga: terno azul-marinho, camisa branca, gravata da estação, uma bela flor na lapela, meia marinho ou preta e sapato preto.
Os planetas tornam-se mais belos por girar em torno do Sol. Eles com certeza não deixam de ter um brilho próprio. As madrinhas, em volta da noiva, reluzentes, prestam sua homenagem, fazendo-se belas na cerimônia.
Você é uma ‘fashionista’ de tirar o chapéu. Então, se o ‘Diabo Veste Prada’, mostre que você tem gabarito o suficiente para escolher a roupa adequada ao seu corpo, faz jus ao seu estilo e ao assistir desfile sabe as tendências apresentadas e tem gabarito para abraçar efusivamente o estilista após uma apresentação ‘fashion’.




Enfim, para os meses que antecedem o acontecimento mais importante de sua vida, ou seja, o casamento, eu, Carlos D’Alencar, como ‘designer’ de moda criei este vestido, aqui desenhado com o objetivo de ilustrar também este artigo nupcial.
A magia do vestido feito com tanto cuidado, para ser usado apenas uma vez – mas jamais esquecido, faz parte do imaginário da noiva.
Uma noiva elegante tem que ter seus vestidos de acordo com o horário das cerimônias (civil e religiosa), maquilagem clássica e cabelos esmerados como o da ilustração abaixo.
Como visagista não poderia deixar de dizer que o vestido branco tem a possibilidade de acentuar uma maquilagem mal feita e pesada.

ARROZ NOS NOIVOS

A tradição teve origem na China há mais de dois mil anos. Um poderoso mandarim quis dar prova de vida farta, pois o cereal representa fartura. Por isso, resolveu realizar o casamento de sua filha debaixo de uma chuva de arroz.
Queridos internautas, as trilhas sonoras das composições sacras de Gounod, a ‘Marcha Pompa e Circunstância’, de Elgar, assim como a belíssima música‘Os Céus Proclamam a Glória’,            do inesquecível Beethoven, me levou ao êxtase de inspiração, além de ‘Jesus, Alegria dos Homens’, de Johann Sebastian Bach, que também faz parte dos grandes mestres da música clássica, para escrever este artigo relacionado a enlace matrimonial, embora que a sua grande proposta foi evidenciar um Casamento na Chácara, apresentando entre os três tipos básicos de enlace, ou seja, o Superformal, o Tradicional, sob a forma Informal, como ponto primordial do assunto.
Contando com uma proposta inovadora para padrões brasileiros, país onde o clima é tropical, Venho desenhando harmoniosamente sonhos com excelência e profissionalismo. Então, me permita brilhar. Quem sabe com os desenhos apresentados e elaborados por mim.
Para que este artigo tivesse mais credibilidade, consultei os seguintes livros:               Matarazzo, Cláudia. “Etiqueta sem Segredos” – São Paulo, Melhoramento, 2005
Kalil, Glória – “Chic(érrimo) – Moda e etiqueta em novo regime – São Paulo: Conex:, 2004.
Visite o Facebook: Carlos D’Alencar



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