Como
ponto de partida, inicio este artigo com esta belíssima foto de um casamento no
campo.
Todo
o glamour do universo da moda não mexeu com minha vaidade, embora seja um pouco
vaidoso. Ao que tudo indica, tudo é modéstia de minha parte. Tenho um jeito
simples e gosto de elegância com simplicidade.
Hoje
comprar em loja de departamentos é chique. Mas não foi sempre assim. Confiando
em meu jogo de cintura e no meu ‘feeling fashion’, cito a inesquecível princesa
Lady Diana. Ela colocou os estilistas ingleses no mapa europeu da elegância
usando trajes maravilhosos, por se também apaixonada pela arte do bem vestir.
Por me considerar um ‘arbitre d’élégance’ e em função de destacar o casamento em
chácara, seguindo a linha Informal publico este desenho criado por mim, que
poderá ser usado durante o dia por uma madrinha, na cerimônia, inclusive
religiosa.
Enquanto
colunistas de alta e baixa plumagem ficam decifrando e impondo o seu ponto de
vista, do que é melhor, em termos de publicação relacionada ao enlace
matrimonial, sob uma forte influência de carga positiva da música “Marcha Pompa
e Circunstância” de Elgar, diante dos princípios básicos, como reza o catecismo
de boas maneiras, e por ser um conhecedor de moda, seguindo o meu instinto,
começo a escrever sobre este assunto encantador.
Eros
é o deus do amor. Na fantasia dos povos o filho de Afrodite (a deusa do amor) e
Ares (deus da guerra) vive como um membro alado, que aponta sua seta e arco
para os corações de deuses e homens, para que se apaixonem um pelos outros. Ele
é o símbolo do amor libidinoso.
Em
Gênesis 1:27-28 é dito que criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de
Deus criou; o homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede
fecundados, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a, Dominai...”
Gibran
já exaltava o amor, tido como grande sentimento da seguinte maneira: “O amor é
a única flor que brota e cresce sem ajuda das estações”.
Estamos
em novembro, a Primavera faz parte , agora, do cenário tropical do Brasil,
paisagens com parques floridos transcendem em rebuscados canteiros que exalam,
aromas que se confundem com o cheiro de famosos perfumes e com suas lindas
flores, realçam ainda mais a natureza.
Para
quem não sabe, Flora é a deusa das flores e dos jardins. E em relação a estação
em vigor, a palavra primavera surgiu no século XVI e vem do latim significando
o início do verão. Nela há mais brilho e poesia no ar. É quando os dias passam
a ficar mais longos que as noites.
As
flores com tantos predicados e cheias de beleza, na composição de arranjos,
retrocede ao passado através der estórias e marca importante presença,
inclusive, em enlace matrimonial.
Em
referência ao belo assunto quero enaltecer a figura mitológica Ísis, a deusa do
casamento.
Investir
em cultura para me aproximar das pessoas é uma das obrigações que tenho na
vida. De acordo com o assunto em pauta, leio tanto sobre moda e estilo em revistas,
sites ou blogs para que certas orientações para esse tipo de evento – refiro-me
a casamento -, venham soar como senso comum.
Em
festa de casamento, cada detalhe é importante para tornar o evento
inesquecível. Mas se não houver planejamento, a cerimônia pode se transformar
em sinônimo de dívidas e estresse.
Por
isso, o primeiro passo, para quem deseja oficializar a união em grande estilo é
organizar as finanças. O principal erro de muitos casais é gastar mais do que
podem pagar. O valor total do evento depende de diferentes fatores, como
antecedência no planejamento, local da cerimônia, número de convidados, tipo de
bufê e até o dia da semana.
A
festa pode ficar mais barata de acordo com a época do ano e até com o dia
escolhido. Eventos que ocorrem no meio da semana significam uma economia de até
40% no aluguel do salão. Existe casal que quer imitar uma festa da qual gostou
muito, mas se esquecem que essa festa vai além de suas posses. Então, sugiro
que se inspire em uma cerimônia que tenha dado certo, mas antes o casal precisa
ver quais são as condições reais, quanto cada um ganha, se os pais dos noivos
vão ajudar com os gastos, entre outros pontos.
Há
quem pense que pelo fato de ser um ‘personal stylist’, ou seja, um especialista
que acompanha as noivas meses antes do evento para ajuda-las a chegar ao seu
ideal de beleza, me falta ‘know how’ a respeito de cultura sobre o assunto
casamento.
Casar
é uma decisão que deve ser tomada apenas quando já recolhemos todas as
informações de que precisamos para avaliar quem é a pessoa com quem pretendemos
conviver. Se unir com alguém que deseja apenas para fugir de casa e da família,
devido as boas normas impostas para o perfeito convívio ou uma pessoa que
carrega traumas do passado, são problemas que podem surgir, mas para cada caso,
antes de se tomar decisão, tudo precisa ser analisado de forma criteriosa
antecipadamente para não cometer erros.
Sem
medo de errar, neste blog, registro que várias culturas antigas já consideram o
casamento uma parte fundamental na vida da comunidade e na continuidade da
espécie humana. Então, porque não refletir sobre a ideia bíblica de que o
início da vida se deu no paraíso, onde nada faltava. Religiosidade à parte.
Na
Grécia e na China, a união tinha a finalidade de eternizar os cultos dos
antepassados. A esposa era conduzida para a casa da família do marido. Já entre
os gregos, costumava-se oferecer um marmelo em pedido de casamento, em vez do
anel. Isso, acontecia porque esse fruto representava a deusa do amor, Afrodite,
na ilustração a seguir.
Não
há dúvida, que dar informação precisa nesta coluna, é um respeito que tenho com
todos. O Brasil e o mundo em geral, precisa estar informado, por isso digo, que
a cerimônia como conhecemos hoje, nasceu na Roma antiga. Não se sabe o ano
exato, mas vem de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente
para a ocasião, com flores brancas (símbolo de felicidade) e ramos de pinheiro
nos cabelos (para afastar os maus espíritos), além de se perfumarem com ervas
aromáticas.
Desde
então, o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma
referencia à deusa Vesta ( da honestidade), que na mitologia grega, também é
considerada a protetora do lar.
Cobrir
o rosto da noiva com véu durante a cerimônia era um costume dos gregos na
Antiguidade. Eles acreditavam que isso protegia a mulher do mau-olhado e do
olhar dos outros homens.
Nos
Estados Unidos, o Dia dos Namorados, ou seja, Valentine’s Day é comemorado em
14 de fevereiro, já no Brasil é dia 12 de junho. Após essa primeira fase,
período de namorados românticos e apaixonados, acontece o noivado, grande
degrau para se pensar em casamento.
Conforme
o contexto em que aparece, o termo “casamento” tem diversos sentidos. A mesma
palavra é usada para definir a instituição antropológica, a cerimônia ou a
solenidade, o ato religioso e a situação de duas pessoas casadas.
Em
julho de 2013, quem se encontrava nesse encanto de envolvimento amoroso era a
top model Ana Beatriz Barros, que aguardava o namorado egípcio, Karim El
Chiaty, pedir sua mão.
Para
se casar com esse príncipe do Egito, Ana Beatriz está disposta a se converter
ao islamismo, aliás, ela não vê sacrifício algum, haja visto, já namora há um
ano e meio, isso de acordo com a data descrita anteriormente. Vestida de noiva
para Istoé Gente, a bonita modelo adotou o lema ‘just have fun antes de dizer
sim’. Atualmente Karin, tem 29 anos, é herdeiro de uma companhia de turismo do
Egito, com negócios em Dubai e na Grécia, o poderoso se derrete: “Eu me sinto
afortunado por tê-la em minha vida”.
Como
se sabe o ser humano é gregário, gosta de viver com alguém, talvez, seja por
isso que acontece o casamento.
Iniciar
a construção de uma família, algo que não é tão fácil no Gabão, cuja capital é
Libreville, aliás, é sua maior cidade.
Segundo
as tradições gabonesas, o noivo deve sempre pagar aos pais da noiva um dote,
avaliado entre 4 mil e 20 mil francos centro-africanos, moeda local, dependendo
da família. Essa quantia, entretanto, não é fácil de conseguir, especialmente,
pela população menos favorecida economicamente. A situação faz que os casais
optempor apenas viverem juntos, adiando por tempo indeterminado o sonho de se
casar e iniciar oficialmente uma vida matrimonial.
Vestido de noiva
sofisticado
Vestido
especial, véu, ‘bouquet’ de flores naturais, artificiais ou outros elementos
chiques e ricos em detalhes, música romântica, chuva de arroz e muita alegria
são os elementos fundamentais dos casamentos. De acordo com os ditames da moda,
também variam os modelos da roupa e os rituais religiosos, entretanto, o sonho
da união em cerimônias e festas permanece.
Para
que o enlace matrimonial seja repleto de felicidade é necessário que se tenha o
ingrediente básico, ou seja, o amor, Na Inglaterra no século XVIII, o amor
romântico nasceu, ou pelo menos foi oficializado através de enxurrada literária
que devastou os corações e ensopou os travesseiros das donzelas.
Eleger
um amor pode significar eleger um novo tipo de vida abrindo mão de antigas
rotinas às quais o casal eleito se havia acostumado.
Mistério,
emoções, tesão, aventuras e muita beleza, são os ingredientes que fazem sucesso
de qualquer filme ou livro.
O
ator americano Joshua Cooke já dizia: “Como são sábios aqueles que se entregam
às loucuras do amor!” É com coração untado de amor e a massa cozida no fogo da
paixão que o casamento acontece.
Dizem
os românticos que “o amor pode separar corpos que se querem, mas nunca corações
que se amam!”
NOIVADO
Antigamente,
a promessa de casamento dava-se com o nome de esponsais, do latim ‘spondere’,
que significa prometer. Ela consistia no combinado entre o pai e o noivo de
conceder a sua filha para o casamento, passando mais tarde a ser uma promessa
entre os próprios noivos. Entretanto, em virtude dos abusos cometidos com uma
época na qual essa união era uma forma de consolidar alianças entre famílias, a
igreja, viu-se obrigada a tomar uma atitude firme em relação ao assunto.
Também, na medida que uma união de duas pessoas passou a se basear em relação
sentimental, os esponsais caíram em desuso, e hoje em dia, perdura a promessa
de casamento com o nome de noivado que obedecem a certas regras de etiqueta e
conduta.
O
noivado inicia-se com o pedido de casamento. Isso é um costume que vem de um
tempo em que as mulheres só podiam se casar com o consentimento dos pais e esse
pedido era feito por meio de um emissário. Antes de aceitar o pedido era comum,
o pai inteirar-se da situação financeira do futuro genro e também de suas qualidades
morais. Atualmente, o pedido, em geral, é somente um sinal de respeito com o
pai da noiva.
O ANEL E AS ALIANÇAS
O
anel de noivado é usado no dedo anular esquerdo até o dia do casamento. Antes
de ir para a igreja a noiva deve passá-lo para o anular direito.
Antigamente,
na Itália, o anel de noivado tradicional era um aro de platina com um brilhante
e uma pérola. A esse tipo de engaste, com duas pedras juntas, dava-se o nome de
Romeu e Julieta, lembrando a trágica união dos amantes de Verona. Na Inglaterra,
era comum oferecer à noiva um anel de safira com brilhantes.
Ainda
hoje o anel de brilhante é um símbolo de amor eterno, pois essa é a pedra mais
resistente que existe. Mas outras pedras preciosas também podem ser escolhidas,
tanto pela beleza como pela simbologia: diz-se que as esmeraldas têm o poder de
garantir amor constante; as safiras são relacionadas à nobreza e ao poder; os
rubis estão associados à saúde.
Nos
tempos atuais muitos jovens preferem substituir o anel de noivado pelas
alianças.
Geralmente
as alianças têm gravadas as iniciais dos noivos e servirão para o casamento.
Simbolizando a promessa de matrimônio desde o século XIII, a aliança de noivado
é usada no dedo anular da mão direita, passando a partir do casamento a ser
usada na mão esquerda, com gravação da data da cerimônia.
Para
os egípcios, aliança é um círculo sem começo nem fim e significava eternidade,
por isso casamento deveria durar para sempre. Milhares de anos mais tarde, os
gregos descobriram os mistérios do magnetismo. Seus anéis eram de ferro
imantados. Eles acreditavam que um imã tinha o poder de atrair o coração
humano, órgão que representa o amor. Portanto, usar anéis após a celebração
matrimonial atraía o coração do companheiro para sempre. O imã em formato de
anel era usado no dedo anular da mão esquerda, pois se acreditava que ali havia
uma veia ligada ao coração. Esse costume passou depois para os romanos, e a
Igreja Católica manteve a tradição.
ALIANÇA PERSONALIZADA
O
costume das alianças de noivado é de origem romana. Os casais que tinham baixa
renda tinham alianças de ferro; já os bem-sucedidos tinham alianças de ouro e
prata. Diante do conhecimento que tenho a esse respeito, sei, entretanto, que a
Europa tem o noivado como tradição de seus costumes, desde antes da Idade
Média.
Naquela
época era feito um contrato por escrito, sendo um dos termos o compromisso da
fidelidade entre os noivos até o casamento.
No
que se refere a personalização da aliança, esclareço que cabe como maneira de
personalizar é por meio da colocação de frases exclusivas. Esse costume é muito
antigo e vem da Europa medieval.
Normalmente,
os casais gostam de gravar seus nomes e a data do casamento, mas existem outras
palavras, frases e até trechos de poemas. Veja algumas opções:
*Amour
vincil omnia: O amor conquista tudo (latim)
*Semper
fidelis: Sempre fiel (latim)
*Deus
nos lunxil: Deus nos uniu (latim)
*Pari
passu: Com o passo igual (latim)
*Semper
amemus: Nós amaremos sempre (latim)
*Mizpah:
O olhar de Deus entre nós quando estamos longe um do outro (hebraico)
*Amore
mio: Meu amor (italiano)
*Il
mio cuore e il tuo rer semper: Meu coração é seu sempre (italiano)
*Mon
coeur est à vous: Meu coração é seu (francês)
*Pour
toujours: Para sempre (francês)
*Voilà
non coeur, garde – le bien: Aqui está o meu coração, guarde-o bem! (francês)
*Always:
Sempre ( inglês)
*Forever:
Para sempre (inglês)
*Love
is eternal: O amor é eterno (inglês)
*Everday
I love yo more: Cada dia eu te amo mais (inglês)
*Be
mine: Seja minha (inglês)
*Te
amo.
*Eu
e você sempre.
O
relacionamento a dois precisa de fidelidade, compreensão mútua e união. Quando
esses fatores não estão presentes, a relação fica complicada.
Caso
você não conhece o estilo e os ritos da cerimônia em que estiver presente,
comporte-se como os demais.
Quando
se penas no casamento no campo, logo vem em mente, heliporto, carruagens, ponte
com lago, lago com patos, marrecos cisnes, aves exóticas soltas, pavões,
araras, faisões, flamingos, além de micos, jardins policromáticos, gramados
generosos entre outros recantos exclusivos de rara beleza que tornarão
inesquecíveis essa data especial.
Muitas
mulheres idealizam o grande dia desde muito novas. Nas primeiras
brincadeirinhas com, as amigas já surgem o casamento como a mais completa
forma de felicidade. Em tempo ressalto que a felicidade está a seu lado e você,
não está enxergando-a.
Houve
um tempo que as mulheres se preparavam durante boa parte de suas vidas para o
casamento, cercadas pelo carinho e orientações de mães e avós.
Os
tempos mudaram, e as mulheres assumiram novas responsabilidades e conquistaram
novos horizontes. Isso, porém, não mudou a natureza feminina, que sabe que o
lado de um do real, existe um mundo, mágico de romantismo. Como o tempo é um
dos maiores inovadores, lembre-se sempre que há amor, nenhum aposento é pequeno
demais e dentro do romantismo, nenhuma oportunidade melhor para viver este
sonho, do que o dia do casamento.
Antigamente,
as moças usavam alecrim no dia do casamento e depois passavam a adotar a murta
que, acreditava-se, garantia e fertilidade. E o verde se tornou a cor dos
noivos. Símbolo da eternidade, imortalidade, confiança no futuro, vida nova e
esperança, talvez porque se associe à natureza – fonte de saúde e bem-estar.
Vestidos
riquíssimos como este, exige decoração pomposa de alto gabarito. Leve em conta
as características da igreja antes de decidir sobre a decoração. Por exemplo:
numa igreja suntuosa deve-se evitar flores do campo, assim como arranjos florais
arranjos forais muito elaborados não combinam com o despojamento da capela.
Veja se a igreja comporta o uso de candelabros ou tocheiros com velas acesas,
iluminação feérica, clássica música sacra, carros com ‘chauffeur’ e ‘dame’, ou
seja, profissionais que vão cuidar de todo o tempo, assim como a ‘dame’ vai
estar com a noiva na cerimônia, no local das fotos, na festa. Convidados vestidosa caráter, equipe de
fotógrafos para gravar para a posteridade as cerimônias e recepções com
‘champagne’ aos borbotões com bolos deliciosos e esculturais, considerado o
‘manjar dos deuses’ na comemoração do grande momento, na qual a noiva é tratada
com prioridade.
A
iluminação é um detalhe fundamental. Ela faz milagre e valoriza muito a igreja.
Indiscutivelmente, existe aura mística nas luzes que tem tudo a ver com a
igreja.
Antigamente
era comum que os trajes de pajens e daminha fossem feitos em veludo, seguindo
uma referência renascentista. Mesmo com outros estilos encorpados à moda, nada
impede o uso do veludo para uma noite luxuosa.
Na
hora do cortejo com pajens e daminhas, escolha trajes que tenham a ver com a
celebração e, claro, com o casal.
Paisagens
com campos floridos transcendem em rebuscados canteiros que exalam aromas que,
inclusive, agradam tanto o nosso olfato.
Agora
destacando o perfume, uma fragrância que marca o momento do casamento deve ser
escolhida a dedo. Para facilitá-la e tirá-la de dúvida, não deixe de consultar
o site Moz (www.osmoz.com.br),
lançado pela Firmenich. Lá você encontra informações, histórias olfativas e
muitos aromas para se apaixonar.
CASAMENTO
INFORMAL
Para
abrilhantar este artigo, nada como abrir este tema com ilustração de uma noiva
usando flores naturais, marcando classe,
elegância e estilo. Aliás, esta é a proposta deste artigo.
É
realizado pela manhã e a noite. Ele é bem descontraído e as regras são
maleáveis. Neste estilo de casamento, a noiva pode escolher um vestido longo,
no tornozelo ou até um ‘tailleur’ curto. Pode usar ou não véu. Já o noivo fica
bem em um terno alinhado, e não há necessidade de damas e pajens.
Na
festa pode-se servir refeição completa ou canapés, dependendo do horário ou
ainda um ‘buffet’ de frios e ‘champagne’. Apesar da informalidade, por conhecer
as regras sócias e entender da arte do bem-vestir, digo que nem pensar em usar
jeans e muito menos entrar sem gravata.
A
celebração do casamento é uma ocasião, como poucas, para seguir um ritual de
refinado charme.
E
não é à toa que se casar é muito bom – só quem vive sabe o quão é importante é
se vestir de noiva e surgir ao som de uma música extremamente especial. A
música invade o ambiente. A atenção de todos volta-se para a entrada. Lá está a
noiva linda de branco em seu casamento na chácara. O desenho que ilustra este
tópico é deste colunista social, também, ’doublé’ de estilista.
Chapéu
e muito romantismo são chiques, tantos nos casamentos de manhã, quanto à tarde.
Mas ele pede certa desenvoltura para ser usado com naturalidade, bem como um
vestido ‘clean’.
De
acordo com os historiadores, a mulher a se vestir de
branco com flores de laranjeiras foi Maria Stuart (1542-1587), rainha da
Escócia
O
uso de flores de laranjeiras nas grinaldas mantém de uma tradição nascida de um
hábito dos sarracenos. Posteriormente esse hábito foi para a Europa através dos
Cruzados, até tornar-se tradição de vários países. É dito que sua preferência é
tida para transmitir generosidade, felicidade, afabilidade, amor e fertilidade.
Por
causa de analogia elas se fazem presentes nas grinaldas e ‘bouquets’.
Num
revival de romantismo campestre as flores do campo impressionam pelas cores
alegres e coloridas em ‘composèes’ interpretadas, longe de rigores e
austeridade.
As
flores nas grinaldas, nos ‘bouquets’ e na própria decoração da igreja ou salão,
transmite sensação de festa.
Quando
falo sobre flores, me vejo como se estivesse inserido no belíssimo jardim, em
Giverny, que diante de sua sensibilidade artística o pintor impressionista
Claude Monet (1840-1926) se inspirou para realizar suas últimas obras. Para
quem quer saber a quem me refiro, segue uma ilustração com seu retrato.
BOUQUET
Verdadeiras
obras de arte, os ‘bouquets’ são essenciais para o traje da noiva esteja
completo. Arrojados ou tradicionais os ‘bouquets’ assumem diferentes estilos
conforme a temporada. Por estarmos na Primavera, a paleta de cores vibrantes da
estação dá energia de sobra para o grande dia.
Do
clássico redondo ao ousado cascata o formato deve seguir o estilo das joias e
do vestido.
S
você deseja adequar o ‘bouquet’ ao seu estilo pessoal ou da cerimônia, as flores
silvestres como girassóis são sempre bem-vindos, assim como as flores de
cerejeiras. Lembre-se que as flores com estilo fazem a diferença do ‘bouquet’.
O
‘bouquet’ pode ser de lisiantos, hortênsias, acácias imperiais, agapantos, ou
gérberas, como uma ou diversas cores em formato redondo e não muito grande.
Num
‘bouquet’ de gérberas, pode-se fazer tanto a escolha dessas flores, de formas
harmoniosas em diversas cores, e caso queira cabe-me dizer, que associá-las a
boca-de-leão branca e aster branca pode-se criar uma belíssima composição.
Embora
que o arranjo que ilustra também este artigo relacionado a casamento, não tenha
sido elaborado por mim, sempre gostei de optar por delicadas flores naturais,
principalmente para a confecção de grinaldas e ‘bouquets’ de noiva. Isto não se
trata apenas de uma escolha, mas uma missão a ser cumprida: preservar a felicidade
dos noivos com flores emantadas para a fixação de ternura, virtude e
compreensão.
Detalhe:
o segundo ‘bouquet’ é mais indicado para um vestido mais sofisticado como o que
aparece fotografado anteriormente no artigo no parágrafo em que falo em vestidos
riquíssimos.
NOIVOS
Para
os noivos, sem dúvida, um costume (calça e paletó, sem colete) com um belo
corte é ideal para deixar o noivo elegante.
MADRINHAS
Embora
toda pompa exige as circunstâncias, a elegante madrinha tem por obrigação
honrar o convite para compartilhar desse momento especial. Charme, elegância e
classe não podem faltar à ela. Como detalhe, ela não pode se esquecer de que o
riso e o siso ajudam na descontração do grande evento nupcial. A perfeita
madrinha age como cúmplice sempre, sendo irmã ou amiga, unida por laços de
sangue ou afeto para transmitir à noiva segurança.
Ela
sem dúvida tem um papel importante no altar, conforme mostra o desenho deste
colunista.
É
comum vermos convidadas ou madrinhas exageradamente arrumadas em cerimônias
simples ou completamente apagadas em festas chiquérrimas.
Há
noivas que designam a cor e o modelo de vestido que as madrinhas, pagens e
daminhas devem vestir no dia da grande cerimônia. Outras, no entanto, deixam
essa escolha a critério desses convidados de honra. Há ainda aquelas que
indicam apenas a tonalidade a fim de harmonizar o altar.
As
cerimônias noturnas são mais sofisticadas e exigem trajes à altura. Escolha,
portanto, o modelo que mais combina com você. Os modelos de um ombro só
chegaram para ficar. Dê um toque sutil de sensualidade em sua produção
investindo na tendência do momento.
Como
detalhe tradicional em trajes de festa, a renda surge em modelos com diferentes
propostas.
Assim
como também os tons nude ganham a noite com elegância e por serem neutros,
podem vir em tecidos nobres como a seda, o ‘chiffon’ e o cetim; a cor em tom
vermelho, em ‘shantung’, cetim, musselina, seda, renda, tafetá, crepe e gazar são
versáteis e está sempre na moda. Sem dúvida, uma cor capaz de deixar seu ‘look’
de festa exuberante e luxuosa.
Por
ter informação sobre o mundo ‘fashion’, madrinhas e convidadas também podem se
aventurar ao uso do “backtothe future”. Nele a presença de tecidos metalizados,
recortes geométricos e volumes bem localizados exploram hoje as tendências da
moda, inclusive em horário diurno.
Como
explicação simplificada, a estação pede as tonalidades mais sóbrias, misturando
formas e até quem sabe, texturas em modelos supernaturais.
Por
ser uma pessoa ‘up-to-date’ digo que o fato de assumir a paixão por moda, estar
ligado nas tendências não quer dizer que não deva se refém a ela.
É
importantíssimo que a mulher respeite o seu próprio estilo e sua forma física.
“Forever”.
Seguindo o meu ponto de vista, a melhor
conselheira para o figurino de madrinhas e convidadas é a discrição. Ela com
privilégio feminino, para seu traje, pode escolher decote ou recato.
Naturalmente uma madrinha impecavelmente no altar, divide o importante momento
com a noiva, sem roubar-lhe a cena porque sabe que a ‘star’ da festa é a noiva.
As
madrinhas devem transpirar beleza, feminilidade e elegância. Quando essas
qualidades se unem ocorre uma explosão de sintonia de estilo.
MANHÃ: - esse
horário pede roupas suaves em tom pastel. Podem ser lisos ou em estampas
pequenas ou médias.
Os
tecidos podem ser em linho, crepe ou seda.
Vestido
ou conjunto (saia e casaco) de comprimento Chanel.
Por
ser um Casamento Informal, a cor lisa, sem estampa é mais apropriada. O chapéu
de abas curtas. Luvas, sapatos e bolsa (carteira) de couro.
O
Casamento Informal vai até 12 horas – das 14 às 18 horas. E em relação à
descrição da forma elegante para a cerimônia religiosa, as sugestões descritas
também servem para as mães dos noivos.
As
cerimônias diurnas exigem, de certa forma, maior cuidado na escolha do visual.
PADRINHOS
Em
um enlace matrimonial, os padrinhos também precisam estar bem vestidos.
Para
os padrinhos para um casamento pela manhã, terno areia, cinza-claro ou caqui.
Mesmo assim, continua valendo o curinga: terno azul-marinho, camisa branca,
gravata da estação, uma bela flor na lapela, meia marinho ou preta e sapato
preto.
Os
planetas tornam-se mais belos por girar em torno do Sol. Eles com certeza não
deixam de ter um brilho próprio. As madrinhas, em volta da noiva, reluzentes,
prestam sua homenagem, fazendo-se belas na cerimônia.
Você
é uma ‘fashionista’ de tirar o chapéu. Então, se o ‘Diabo Veste Prada’, mostre
que você tem gabarito o suficiente para escolher a roupa adequada ao seu corpo,
faz jus ao seu estilo e ao assistir desfile sabe as tendências apresentadas e
tem gabarito para abraçar efusivamente o estilista após uma apresentação
‘fashion’.
Enfim,
para os meses que antecedem o acontecimento mais importante de sua vida, ou
seja, o casamento, eu, Carlos D’Alencar, como ‘designer’ de moda criei este
vestido, aqui desenhado com o objetivo de ilustrar também este artigo nupcial.
A
magia do vestido feito com tanto cuidado, para ser usado apenas uma vez – mas
jamais esquecido, faz parte do imaginário da noiva.
Uma
noiva elegante tem que ter seus vestidos de acordo com o horário das cerimônias
(civil e religiosa), maquilagem clássica e cabelos esmerados como o da ilustração
abaixo.
Como
visagista não poderia deixar de dizer que o vestido branco tem a possibilidade
de acentuar uma maquilagem mal feita e pesada.
ARROZ
NOS NOIVOS
A
tradição teve origem na China há mais de dois mil anos. Um poderoso mandarim
quis dar prova de vida farta, pois o cereal representa fartura. Por isso,
resolveu realizar o casamento de sua filha debaixo de uma chuva de arroz.
Queridos
internautas, as trilhas sonoras das composições sacras de Gounod, a ‘Marcha
Pompa e Circunstância’, de Elgar, assim como a belíssima música‘Os Céus
Proclamam a Glória’, do
inesquecível Beethoven, me levou ao êxtase de inspiração, além de ‘Jesus,
Alegria dos Homens’, de Johann Sebastian Bach, que também faz parte dos grandes
mestres da música clássica, para escrever este artigo relacionado a enlace
matrimonial, embora que a sua grande proposta foi evidenciar um Casamento na Chácara,
apresentando entre os três tipos básicos de enlace, ou seja, o Superformal, o
Tradicional, sob a forma Informal, como ponto primordial do assunto.
Contando
com uma proposta inovadora para padrões brasileiros, país onde o clima é
tropical, Venho desenhando harmoniosamente sonhos com excelência e
profissionalismo. Então, me permita brilhar. Quem sabe com os desenhos
apresentados e elaborados por mim.
Para
que este artigo tivesse mais credibilidade, consultei os seguintes livros: Matarazzo, Cláudia. “Etiqueta
sem Segredos” – São Paulo, Melhoramento, 2005
Kalil,
Glória – “Chic(érrimo) – Moda e etiqueta em novo regime – São Paulo: Conex:,
2004.
Visite
o Facebook: Carlos D’Alencar
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